terça-feira, 10 de dezembro de 2024

Evangelho de Marcos - Capítulo 11

 

Capítulo 11

1.    Quando já estavam perto de Jerusalém, em Betfagé e Betânia, no monte das oliveiras, mandou dois de seus discípulos.

2.    Disse-lhes: Ide à aldeia que está de fronte de vós; e logo em nela entrando, achareis um jumento atado, sobre o qual nenhum homem se tem assentado; desatai-o e trazei-o.

3.    Se alguém vos disser: Por que fazeis isto? Dizei que o Senhor o há por necessário e logo o mandará para cá.

4.    Foram e acharam o jumento atado fora da porta entre dois corrimões e soltaram-no.

5.    Uns dos que estavam ali lhes disseram: Que fazeis soltando ao jumento?

6.    Eles então lhes disseram como Jesus lhes mandara e os deixaram ir.

7.    Trouxeram o jumento e puseram sobre ele seus vestuários[1] e Jesus assentou-se sobre ele.

8.    Muitos estendiam seus vestuários pelo caminho e outros cortavam ramos das árvores e espalhavam pelo caminho.

9.    Os que iam adiante e os que o seguiam, clamavam, dizendo: Bendito[2], bendito o que vem no nome do Senhor.

10.Bendito [seja] o reino de nosso Pai Davi e o que vem no nome do Senhor, Bendito nos altíssimos céus.

11.E entrou o Senhor em Jerusalém no templo, e tendo visto ao redor todas as coisas, e sendo já tarde, foi-se para Betânia com os doze.

12.No dia seguinte, saindo eles de Betânia, teve fome. (ESE, 18, 8)

13.Vendo de longe uma figueira que tinha folhas, foi [a ver] se por ventura acharia nela alguma coisa. E quando chegou a ela, não achou senão folhas, porque não era tempo de figos. (ESE, 18, 8)

14.Então Jesus, falando, disse à figueira: Nunca de ti ninguém mais coma fruto para sempre. E isto ouviram seus discípulos. (ESE, 18, 8)

15.Foram, portanto, a Jerusalém e entrando Jesus no templo, começou a lançar fora aos que no templo vendiam e compravam; e derrubou as mesas dos cambiadores e as cadeiras dos que vendiam pombas. (ESE, 26, 5)

16.E não consentia que alguém levasse algum vaso pelo templo. (ESE, 26, 5)

17.Ensinava-os, dizendo: Porventura não está escrito, que minha casa de oração será chamada por todos os povos? E vós outros a tendes feito cova de ladrões. (ESE, 26, 5)

18.Ouvindo os escribas e os principais sacerdotes [isto], buscavam como o matariam, porque o temiam, porquanto toda a multidão estava fora de si acerca de sua doutrina. (ESE, 26, 5)

19.Mas quando já era de tarde, saiu Jesus da cidade.

20.Passando pela manhã, viram que a figueira tinha secado desde as raízes. (ESE, 19, 8)

21.Então Pedro lembrando-se, disse-lhe: Mestre, veja que a figueira que amaldiçoaste está seca. (ESE, 19, 8)

22.Ponderando Jesus, disse-lhe: Tende fé em Deus. (ESE, 19, 8)

23.Porque em verdade vos digo, que qualquer que disser a este monte: alça-te e lança-te no mar; e não duvidar em seu coração, mas crer que se fará o que diz, tudo o que disser, lhe será feito. (ESE, 19, 8)

24.Portanto vos digo, que tudo o que orando pedirdes, crede que recebereis e a vós virá. (ESE, 27, 2)

25.Quando estiverdes orando, perdoai se tendes alguma coisa contra alguém, para que vosso Pai que está nos céus perdoe a vós outros, vossas ofensas. (ESE, 27, 2)

26.Porque se vós outros não perdoardes, tão pouco vosso Pai que está nos céus vos perdoará vossas ofensas. (ESE, 27, 2)

27.Tornaram a Jerusalém; e andando ele pelo templo, vieram a ele os principais sacerdotes, os escribas e os anciões.

28.Disseram-lhe: Com que autoridade fazes estas coisas? E quem lhe deu esta autoridade para estas coisas fazeres?

29.Jesus então respondendo, disse-lhes: Eu vos perguntarei também uma palavra; respondei-me e então direi com que autoridade faço estas coisas.

30.O batismo de João era do Céu ou dos homens? Respondei-me.

31.Então eles pensaram entre si, dizendo: Se dissermos do céu, dir-nos-á: Por que, entretanto, não lhe deste crédito?

32.E se dissermos dos homens, temeremos ao povo. Porque todos tinham de João que verdadeiramente era profeta.

33.Respondendo, disseram a Jesus: Não sabemos. Então ponderando Jesus, disse-lhes: Tão pouco eu vos direi com que autoridade faço estas coisas.

 



[1] No original: ‘vestidos’; nesta revisão alterado para vestuários; mas em outras versões consta: vestes, mantos ou capas. Ver o glossário de sinônimos nas páginas finais.

[2] No original: ‘Hosana’, variação grega do aramaico: ‘Yasha anna’, revisado para: “Bendito”.


Do livro: OS EVANGELHOS DA BÍBLIA - Versão Antiga

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