terça-feira, 10 de dezembro de 2024

Evangelho de Lucas - Capítulo 19

 

Capítulo 19

1.    Entrando [Jesus], seguia passando por Jericó. (ESE, 16, 4)

2.    Eis que havia um homem chamado Zaqueu, o qual era um dos principais dos publicanos e era rico. (ESE, 16, 4)

3.    Procurava ver quem era Jesus e não podia, por causa da multidão, porquanto era de pequena estatura. (ESE, 16, 4)

4.    Correndo adiante, subiu a uma figueira-brava, para o ver, porque havia de passar por ali. (ESE, 16, 4)

5.    Quando Jesus chegou àquele lugar, olhando para cima, viu-o e disse-lhe: Zaqueu, dá-te pressa e desce, porque hoje me importa pousar em sua casa. (ESE, 16, 4)

6.    Então descendo depressa, recebeu-o com alegria. (ESE, 16, 4)

7.    Vendo tudo isto, murmuravam, dizendo: Ele entrou a pernoitar com um homem pecador. (ESE, 16, 4)

8.    Então levantando-se Zaqueu, disse a Jesus: Senhor, eis que a metade de meus bens dou aos pobres. E se em alguma coisa a alguém defraudei, devolverei com quatro tantos. (ESE, 16, 4)

9.    Jesus lhe disse: Hoje foi salva esta casa, porquanto também este é filho de Abraão. (ESE, 16, 4)

10.Porque o Filho do Homem veio a buscar o que se havia perdido. (ESE, 16, 4)

11.Após eles ouvirem estas coisas, prosseguiu e disse uma parábola, porquanto estava perto de Jerusalém e [porque] cuidavam que logo o reino de Deus havia de ser manifesto.

12.Disse: Um homem nobre partiu a uma terra muito longe para tomar posse do reino e retornar.

13.Chamando a dez de seus servidores, deu-lhes dez moedas e disse-lhes: Negociai (cada um) enquanto não volto.

14.Porém, seus cidadãos o aborreciam e mandaram uma embaixada, dizendo: Não queremos que este venha a reinar sobre nós outros.

15.Aconteceu que, tendo tomado posse do reino, ele retornou e mandou chamar a si aqueles servidores a quem havia dado as moedas, para saber o que cada um havia negociado e ganhado.

16.Veio o primeiro, dizendo: Senhor, tua moeda rendeu ganho de dez moedas.

17.Ele lhe disse: Está bem, bom servidor. Pois no pouco foste fiel, sobre dez cidades terás poder.

18.Veio o outro, dizendo: Senhor: Tua moeda granjeou cinco moedas.

19.Também a este, disse: Tu estás [também] sobre cinco cidades.

20.Veio outro, dizendo: Senhor, eis [aqui] tua moeda, que em um lenço guardei.

21.Porque tive medo de ti, que és homem rigoroso, que tomas o que não pusestes e colhe o que não semeaste.

22.Então ele lhe disse: Servidor ruim; por tua boca te julgarei. Sabias que eu sou um homem rigoroso, que tomo o que não coloquei e colho o que não semeei?

23.Por que, portanto, não deste meu dinheiro ao banco[1] e, vindo eu, o demandaria com os juros?

24.Disse aos que estavam presentes: Tira-lhe a moeda e deem ao que tem as dez moedas.

25.Eles lhe disseram: Senhor, ele já tem dez moedas.

26.Porque eu vos digo: que a qualquer que tiver, ser-lhe-á dado; mas ao que não tiver, ainda o que tem lhe será tirado.

27.Também àqueles meus inimigos que não queriam que eu reinasse sobre eles, trazei-os aqui e degolai-os diante de mim.

28.Dito isto, seguia caminhando adiante, subindo a Jerusalém.

29.Aconteceu que, chegando perto de Betfagé e Betânia, ao monte que se chama das oliveiras, mandou dois de seus discípulos.

30.Disse: Ide à aldeia que está à frente, onde achareis um jumento atado, em que nenhum homem jamais se assentou; desatai-o e trazei-o.

31.Se alguém vos perguntar: Por que [o] desatais? Dir-lhe-á: Porque o senhor dele precisa.

32.Foram os que haviam sido mandados e acharam como lhes disse.

33.Desatando o jumento, seus donos lhe disseram: Por que desatais o jumento?

34.Eles disseram: Porque o Senhor dele precisa.

35.Trouxeram-no a Jesus; e lançando seus vestuários sobre o jumento, puseram Jesus em cima.

36.Ele seguindo, à frente estendiam suas capas pelo caminho.

37.Como já chegassem perto da descida do monte das oliveiras, toda a multidão e os discípulos, alegrando-se, com grande voz, começaram a louvar a Deus por todos os milagres que tinham visto.

38.Dizendo: Bendito o rei que vem em nome do Senhor; paz no Céu e glória nas alturas.

39.Então alguns dos fariseus da multidão lhe disseram: Mestre, repreende a teus discípulos.

40.Respondendo, ele disse-lhes: Digo-vos que se estes se calarem, as pedras logo hão de clamar.

41.Quando chegou já perto, viu a cidade e chorou quanto a ela.

42.Dizendo: Ah, se também conhecesses ao menos neste dia a quem a tua paz [pertence]! Mas a teus olhos agora está encoberto.

43.Pelo que sobre ti virão dias em que teus inimigos com trincheiras vos cercarão, ao redor te sitiarão e de todas as bandas em estreito te porão.

44.E a ti e a teus filhos que dentro de ti estiverem, a terra te derrubarão; e pedra sobre pedra em ti não deixarão, porquanto não conhecestes o tempo de tua visitação.

45.Entrando no templo, começou a lançar fora a todos os que vendiam e compravam.

46.Dizendo-lhes: Escrito está: minha casa é casa de oração; mas vós outros [por] cova de ladrões a tendes feito.

47.Ensinava a cada dia no templo. Mas os principais sacerdotes e os principais do povo procuravam matá-lo.

48.Não achavam como lhe fazer, porque todo o povo se achegava a ele e ouvia [o].

 



[1] Não existiam ‘bancos’ na época de Jesus, mas existiam em 1681, por isso, constou no original.


Do livro: OS EVANGELHOS DA BÍBLIA - Versão Antiga

Download gratuito: 

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