Capítulo 19
1.
Entrando [Jesus],
seguia passando por Jericó. (ESE, 16, 4)
2.
Eis que havia um
homem chamado Zaqueu, o qual era um dos principais dos publicanos e era rico. (ESE, 16, 4)
3.
Procurava ver
quem era Jesus e não podia, por causa da multidão, porquanto era de pequena
estatura. (ESE, 16, 4)
4.
Correndo adiante,
subiu a uma figueira-brava, para o ver, porque havia de passar por ali. (ESE, 16, 4)
5.
Quando Jesus
chegou àquele lugar, olhando para cima, viu-o e disse-lhe: Zaqueu, dá-te pressa
e desce, porque hoje me importa pousar em sua casa. (ESE, 16, 4)
6.
Então descendo
depressa, recebeu-o com alegria. (ESE, 16, 4)
7.
Vendo tudo isto,
murmuravam, dizendo: Ele entrou a pernoitar com um homem pecador. (ESE, 16, 4)
8.
Então
levantando-se Zaqueu, disse a Jesus: Senhor, eis que a metade de meus bens dou
aos pobres. E se em alguma coisa a alguém defraudei, devolverei com quatro
tantos. (ESE, 16, 4)
9.
Jesus lhe disse:
Hoje foi salva esta casa, porquanto também este é filho de Abraão. (ESE, 16, 4)
10.Porque o Filho do Homem veio a buscar o que se havia perdido. (ESE, 16, 4)
11.Após eles ouvirem estas coisas, prosseguiu e disse uma parábola,
porquanto estava perto de Jerusalém e [porque] cuidavam que logo o reino de
Deus havia de ser manifesto.
12.Disse: Um homem nobre partiu a uma terra muito longe para tomar
posse do reino e retornar.
13.Chamando a dez de seus servidores, deu-lhes dez moedas e
disse-lhes: Negociai (cada um) enquanto não volto.
14.Porém, seus cidadãos o aborreciam e mandaram uma embaixada,
dizendo: Não queremos que este venha a reinar sobre nós outros.
15.Aconteceu que, tendo tomado posse do reino, ele retornou e mandou
chamar a si aqueles servidores a quem havia dado as moedas, para saber o que
cada um havia negociado e ganhado.
16.Veio o primeiro, dizendo: Senhor, tua moeda rendeu ganho de dez
moedas.
17.Ele lhe disse: Está bem, bom servidor. Pois no pouco foste fiel,
sobre dez cidades terás poder.
18.Veio o outro, dizendo: Senhor: Tua moeda granjeou cinco moedas.
19.Também a este, disse: Tu estás [também] sobre cinco cidades.
20.Veio outro, dizendo: Senhor, eis [aqui] tua moeda, que em um lenço
guardei.
21.Porque tive medo de ti, que és homem rigoroso, que tomas o que não
pusestes e colhe o que não semeaste.
22.Então ele lhe disse: Servidor ruim; por tua boca te julgarei. Sabias
que eu sou um homem rigoroso, que tomo o que não coloquei e colho o que não
semeei?
23.Por que, portanto, não deste meu dinheiro ao banco[1] e,
vindo eu, o demandaria com os juros?
24.Disse aos que estavam presentes: Tira-lhe a moeda e deem ao que
tem as dez moedas.
25.Eles lhe disseram: Senhor, ele já tem dez moedas.
26.Porque eu vos digo: que a qualquer que tiver, ser-lhe-á dado; mas
ao que não tiver, ainda o que tem lhe será tirado.
27.Também àqueles meus inimigos que não queriam que eu reinasse sobre
eles, trazei-os aqui e degolai-os diante de mim.
28.Dito isto, seguia caminhando adiante, subindo a Jerusalém.
29.Aconteceu que, chegando perto de Betfagé e Betânia, ao monte que
se chama das oliveiras, mandou dois de seus discípulos.
30.Disse: Ide à aldeia que está à frente, onde achareis um jumento
atado, em que nenhum homem jamais se assentou; desatai-o e trazei-o.
31.Se alguém vos perguntar: Por que [o] desatais? Dir-lhe-á: Porque o
senhor dele precisa.
32.Foram os que haviam sido mandados e acharam como lhes disse.
33.Desatando o jumento, seus donos lhe disseram: Por que desatais o
jumento?
34.Eles disseram: Porque o Senhor dele precisa.
35.Trouxeram-no a Jesus; e lançando seus vestuários sobre o jumento,
puseram Jesus em cima.
36.Ele seguindo, à frente estendiam suas capas pelo caminho.
37.Como já chegassem perto da descida do monte das oliveiras, toda a
multidão e os discípulos, alegrando-se, com grande voz, começaram a louvar a
Deus por todos os milagres que tinham visto.
38.Dizendo: Bendito o rei que vem em nome do Senhor; paz no Céu e
glória nas alturas.
39.Então alguns dos fariseus da multidão lhe disseram: Mestre,
repreende a teus discípulos.
40.Respondendo, ele disse-lhes: Digo-vos que se estes se calarem, as
pedras logo hão de clamar.
41.Quando chegou já perto, viu a cidade e chorou quanto a ela.
42.Dizendo: Ah, se também conhecesses ao menos neste dia a quem a tua
paz [pertence]! Mas a teus olhos agora está encoberto.
43.Pelo que sobre ti virão dias em que teus inimigos com trincheiras
vos cercarão, ao redor te sitiarão e de todas as bandas em estreito te porão.
44.E a ti e a teus filhos que dentro de ti estiverem, a terra te
derrubarão; e pedra sobre pedra em ti não deixarão, porquanto não conhecestes o
tempo de tua visitação.
45.Entrando no templo, começou a lançar fora a todos os que vendiam e
compravam.
46.Dizendo-lhes: Escrito está: minha casa é casa de oração; mas vós
outros [por] cova de ladrões a tendes feito.
47.Ensinava a cada dia no templo. Mas os principais sacerdotes e os
principais do povo procuravam matá-lo.
48.Não achavam como lhe fazer, porque todo o povo se achegava a ele e
ouvia [o].
[1] Não existiam ‘bancos’ na época de Jesus, mas existiam
em 1681, por isso, constou no original.
Do livro: OS EVANGELHOS DA BÍBLIA - Versão Antiga
Download gratuito:
https://www.luzespirita.org.br/index.php?lisPage=livro&livroID=207
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