Capítulo 14
1.
Aconteceu que chegando
ele num sábado, para comer pão na casa de um principal dos fariseus, eles o
estavam espiando. (ESE, 7, 5)
2.
Eis que um homem
hidrópico estava ali diante dele. (ESE, 7, 5)
3.
Jesus argumentando,
falou aos doutores da lei e aos fariseus, dizendo: É lícito sarar no sábado? (ESE, 7, 5)
4.
Eles calaram.
Então, tomando [o], sarou-o e mandou [o] embora. (ESE, 7, 5)
5.
Ponderando, ele
lhes disse: Qual de vós outros, se cair o jumento ou o boi em algum poço, logo
em dia de sábado, não o tire? (ESE, 7, 5)
6.
Nada dessas
coisas lhes podiam replicar. (ESE, 7, 5)
7.
Propôs aos
convidados uma parábola, atentando como escolhiam os primeiros assentos,
dizendo-lhes: (ESE, 7, 5)
8.
Quando de alguém ao
casamento for convidado, não te assentes no primeiro lugar, porque não suceda
que outro mais digno que tu estejas dele convidado.
9.
Vindo o que a ti
chamou, te diga: dá lugar a este; e então, comeces a ficar com vergonha, com o
derradeiro lugar.
10.Mas quando fores convidado, vai, assenta-te no derradeiro lugar,
porque quando o que te chamou vier, te diga: Amigo, suba para cima; então terás
honra diante dos que juntamente estiverem assentados.
11.Porque qualquer que se elevar, será humilhado; e qualquer que se
humilhar, será elevado.
(ESE, 7, 5)
12.Dizia também ao que o tinha convidado: Quando fizeres um jantar,
ou uma ceia, não chames a teus amigos, nem a teus irmãos, nem a teus parentes,
nem a [teus] vizinhos ricos; para que também eles te não tornem a convidar e te
seja recompensado. (ESE, 13, 7)
13.Mas quando fizeres convite, chama aos pobres, aleijados, mancos e
cegos. (ESE, 13, 7)
14.Serás bem-aventurado, porquanto não te podem pagar; porém,
ser-te-á por pago na ressurreição dos justos. (ESE, 13, 7)
15.Ouvindo isto, um dos que juntamente estavam assentados, disse-lhe:
Bem-aventurado aquele que comer pão no reino de Deus. (ESE, 13, 7)
16.Porém, ele lhes disse: Um certo homem fez uma grande ceia e
convidou a muitos.
17.Na hora da ceia, mandou seu servidor dizer aos convidados: Vinde,
que já tudo está preparado.
18.Mas juntamente, começaram todos a escusar. O primeiro disse:
Comprei uma chácara e necessito sair a vê-la; rogo-te que me hajas por
escusado.
19.O outro disse: Comprei cinco juntas de bois e vou prová-los;
rogo-te que me hajas por escusado.
20.E outro disse: Casei-me, portanto, não posso ir.
21.Retornando o mesmo servidor, fez saber estas coisas a seu senhor.
Então, indignado, o pai da família disse ao servidor: Sai rápido pelas praças e
pelas ruas da cidade e traze aqui aos pobres, aos aleijados, aos mancos e aos
cegos.
22.E (após) disse o servidor: Senhor, feito está como mandaste, e
ainda há lugar.
23.Disse o senhor ao servidor: Sai pelos caminhos e pelos vales e
força-os a entrar, para que minha casa se encha.
24.Porque eu vos digo que nenhum daqueles homens que foram
convidados, provará a minha ceia.
25.Muitas pessoas seguiam com Jesus e, virando-se, disse-lhes: (ESE, 23, 1)
26.Se alguém a mim vier e não aborrecer[1] a
seu pai, mãe, mulher, filhos, irmãs e ainda também sua própria vida, não pode
ser meu discípulo. (ESE, 23, 1)
27.Qualquer que sua cruz não levar e não vier após mim, não pode ser
meu discípulo. (ESE, 23, 1)
28.Por que qual de vós outros, querendo edificar uma torre, se não
assenta primeiro a fazer as contas dos gastos, se tem com o quê a acabar?
29.Porque depois de haver posto o fundamento, e não a podendo acabar,
não comecem todos os que o virem a dele fazer zombaria.
30.Dizendo: Este homem começou a edificar e não pode acabar.
31.Ou qual rei, tendo de ir a fazer guerra a outro rei, não se assentará
primeiro a consultar, se com dez mil ao encontro pode sair, ao que com vinte
mil contra ele vem?
32.De outra maneira, ainda ao longe estando o outro, mandando-lhe
embaixada, roga-lhe por isso a paz [convém].
33.Assim, portanto, qualquer de vós outros que a tudo quanto possui
não renunciar, não pode ser meu discípulo. (ESE, 23, 1)
34.Bom é o sal; porém, se o sal se enfraquecer, com que se fortalecerá?
35.Nem para a terra, nem para adubação presta e fora o lançarão. Quem
tem ouvidos para ouvir, ouça.
[1] Não é ‘aborrecer’ por querer, mas sim, por convicção,
mesmo com a contrariedade de outros.
Do livro: OS EVANGELHOS DA BÍBLIA - Versão Antiga
Download gratuito:
https://www.luzespirita.org.br/index.php?lisPage=livro&livroID=207
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