terça-feira, 10 de dezembro de 2024

Evangelho de Lucas - Capítulo 14

 

Capítulo 14

1.    Aconteceu que chegando ele num sábado, para comer pão na casa de um principal dos fariseus, eles o estavam espiando. (ESE, 7, 5)

2.    Eis que um homem hidrópico estava ali diante dele. (ESE, 7, 5)

3.    Jesus argumentando, falou aos doutores da lei e aos fariseus, dizendo: É lícito sarar no sábado? (ESE, 7, 5)

4.    Eles calaram. Então, tomando [o], sarou-o e mandou [o] embora. (ESE, 7, 5)

5.    Ponderando, ele lhes disse: Qual de vós outros, se cair o jumento ou o boi em algum poço, logo em dia de sábado, não o tire? (ESE, 7, 5)

6.    Nada dessas coisas lhes podiam replicar. (ESE, 7, 5)

7.    Propôs aos convidados uma parábola, atentando como escolhiam os primeiros assentos, dizendo-lhes: (ESE, 7, 5)

8.    Quando de alguém ao casamento for convidado, não te assentes no primeiro lugar, porque não suceda que outro mais digno que tu estejas dele convidado.

9.    Vindo o que a ti chamou, te diga: dá lugar a este; e então, comeces a ficar com vergonha, com o derradeiro lugar.

10.Mas quando fores convidado, vai, assenta-te no derradeiro lugar, porque quando o que te chamou vier, te diga: Amigo, suba para cima; então terás honra diante dos que juntamente estiverem assentados.

11.Porque qualquer que se elevar, será humilhado; e qualquer que se humilhar, será elevado. (ESE, 7, 5)

12.Dizia também ao que o tinha convidado: Quando fizeres um jantar, ou uma ceia, não chames a teus amigos, nem a teus irmãos, nem a teus parentes, nem a [teus] vizinhos ricos; para que também eles te não tornem a convidar e te seja recompensado. (ESE, 13, 7)

13.Mas quando fizeres convite, chama aos pobres, aleijados, mancos e cegos. (ESE, 13, 7)

14.Serás bem-aventurado, porquanto não te podem pagar; porém, ser-te-á por pago na ressurreição dos justos. (ESE, 13, 7)

15.Ouvindo isto, um dos que juntamente estavam assentados, disse-lhe: Bem-aventurado aquele que comer pão no reino de Deus. (ESE, 13, 7)

16.Porém, ele lhes disse: Um certo homem fez uma grande ceia e convidou a muitos.

17.Na hora da ceia, mandou seu servidor dizer aos convidados: Vinde, que já tudo está preparado.

18.Mas juntamente, começaram todos a escusar. O primeiro disse: Comprei uma chácara e necessito sair a vê-la; rogo-te que me hajas por escusado.

19.O outro disse: Comprei cinco juntas de bois e vou prová-los; rogo-te que me hajas por escusado.

20.E outro disse: Casei-me, portanto, não posso ir.

21.Retornando o mesmo servidor, fez saber estas coisas a seu senhor. Então, indignado, o pai da família disse ao servidor: Sai rápido pelas praças e pelas ruas da cidade e traze aqui aos pobres, aos aleijados, aos mancos e aos cegos.

22.E (após) disse o servidor: Senhor, feito está como mandaste, e ainda há lugar.

23.Disse o senhor ao servidor: Sai pelos caminhos e pelos vales e força-os a entrar, para que minha casa se encha.

24.Porque eu vos digo que nenhum daqueles homens que foram convidados, provará a minha ceia.

25.Muitas pessoas seguiam com Jesus e, virando-se, disse-lhes: (ESE, 23, 1)

26.Se alguém a mim vier e não aborrecer[1] a seu pai, mãe, mulher, filhos, irmãs e ainda também sua própria vida, não pode ser meu discípulo. (ESE, 23, 1)

27.Qualquer que sua cruz não levar e não vier após mim, não pode ser meu discípulo. (ESE, 23, 1)

28.Por que qual de vós outros, querendo edificar uma torre, se não assenta primeiro a fazer as contas dos gastos, se tem com o quê a acabar?

29.Porque depois de haver posto o fundamento, e não a podendo acabar, não comecem todos os que o virem a dele fazer zombaria.

30.Dizendo: Este homem começou a edificar e não pode acabar.

31.Ou qual rei, tendo de ir a fazer guerra a outro rei, não se assentará primeiro a consultar, se com dez mil ao encontro pode sair, ao que com vinte mil contra ele vem?

32.De outra maneira, ainda ao longe estando o outro, mandando-lhe embaixada, roga-lhe por isso a paz [convém].

33.Assim, portanto, qualquer de vós outros que a tudo quanto possui não renunciar, não pode ser meu discípulo. (ESE, 23, 1)

34.Bom é o sal; porém, se o sal se enfraquecer, com que se fortalecerá?

35.Nem para a terra, nem para adubação presta e fora o lançarão. Quem tem ouvidos para ouvir, ouça.



[1] Não é ‘aborrecer’ por querer, mas sim, por convicção, mesmo com a contrariedade de outros.


Do livro: OS EVANGELHOS DA BÍBLIA - Versão Antiga

Download gratuito: 

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