Capítulo 8
1.
E descendo do
monte, seguiram-no muitas pessoas. (ESE, 13, 2)
2.
Eis que veio um
leproso e o adorou, dizendo: Senhor, se quiseres, bem me podes limpar. (ESE, 13, 2)
3.
Estendendo Jesus
a mão, o tocou, dizendo: quero, sê limpo. E logo sua lepra foi limpa. (ESE, 13, 2)
4.
Então lhe disse Jesus:
Olha que não o digas a ninguém, mas vai, mostra-te ao sacerdote e oferece o
presente que Moisés ordenou, para que lhes conste. (ESE, 13, 2)
5.
Entrando Jesus em
Cafarnaum, veio [a ele] o centurião, rogando-lhe;
6.
Dizendo: Senhor,
o meu moço jaz em casa paralítico, gravemente atormentado.
7.
Jesus lhe disse: eu
irei e o sararei.
8.
Ponderando o
centurião, disse: Senhor, não sou digno que entres debaixo do meu telhado, mas
diga somente uma palavra e meu moço sarará.
9.
Porque também eu
sou homem debaixo de poder [dos outros] e tenho soldados abaixo de mim e digo a
este: vai, e vai; a outro: vem e vem; e a meu servidor: faz isso, e faz.
10.E ouvindo Jesus [isto] admirou-se e disse aos que [o] seguiam: Em
verdade vos digo, que nem ainda em Israel achei tamanha fé.
11.Mas eu vos digo, que muitos virão do oriente e do ocidente, e
assentar-se-ão à mesa no Reino dos Céus com Abraão, Isaque e Jacó.
12.Os filhos do reino serão lançados nas trevas de fora. Ali será o
pranto e o tremor de dentes.
13.Então disse Jesus ao centurião: Vai e assim como creste, te seja
feito. E naquele mesmo instante foi seu moço curado.
14.E indo Jesus à casa de Pedro, viu sua sogra deitada e com febre.
15.Tocou-lhe na mão e a febre a deixou; e levantou-se e servia-os.
16.Como já era tarde, trouxeram-lhe muitos endemoninhados e
lançou-lhes fora os Espíritos [malignos] com a palavra; sarou a todos os que se
achavam mal.
17.Para que se cumprisse o que estava dito pelo profeta Isaías, que
disse: Ele tomou nossas enfermidades e levou [sobre si] nossas doenças.
18.Vendo Jesus muitas pessoas ao redor de si, mandou que passassem à
outra margem.
19.Chegando-se um escriba a ele, disse-lhe: Mestre, aonde quer que
fores te seguirei.
20.Jesus lhe disse: As raposas têm covis e as aves do céu, ninhos;
mas o Filho do Homem não tem onde encostar a cabeça.
21.Outro de seus discípulos lhe disse: Senhor, dai-me licença que vá
primeiro enterrar o meu Pai.
22.E Jesus lhe disse: Segue tu a mim e deixa aos mortos enterrar seus
mortos.
23.Entrando ele no barco, seus discípulos o seguiram.
24.Eis que se levantou uma tão grande tormenta no mar que o barco se
cobria das ondas, e ele estava dormindo.
25.Chegando seus discípulos, o acordaram, dizendo: Senhor, salva-nos
que nos perderemos!
26.Ele lhes disse: Por que temeis, acanhados na fé? Então
levantando-se, reprendeu aos ventos e ao mar, e houve grande bonança.
27.Os homens se maravilharam, dizendo: Quem é este que até os ventos
e o mar lhe obedecem?
28.Quando passou para a outra margem, à província dos gadarenos,
vieram-lhe ao encontro dois endemoninhados, que saíram dos sepulcros, tão
ferozes que ninguém podia passar por aquele caminho.
29.Eis que clamaram, dizendo: Que temos contigo, Jesus, filho de
Deus? Vieste aqui nos atormentar antes do tempo?
30.Longe deles, estava pastando uma grande manada de porcos.
31.Os diabos lhe rogaram, dizendo: Se nos lançares fora, permite-nos
que entremos naquela manada de porcos.
32.Disse-lhes: Ide. E saindo eles, entraram na manada de porcos; e
eis que toda aquela manada se precipitou no mar e morreram nas águas.
33.Então os porqueiros fugiram e chegando à cidade, contaram estas
coisas, e o que [acontecera] aos endemoninhados.
34.Eis que toda aquela cidade saiu ao encontro de Jesus e vendo-o,
rogaram que se retirasse de seus limites.
Do livro: OS EVANGELHOS DA BÍBLIA - Versão Antiga
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