terça-feira, 24 de janeiro de 2023

A PACIÊNCIA

Explicação: O Texto abaixo tem origem na Legenda de uma Palestra Espírita publicada no Youtube em 24/01/2019, portanto, não segue o refinamento da linguagem escrita, pois é fruto de linguagem coloquial espontânea.

Link do Vídeo original: https://www.youtube.com/watch?v=W3clVURtd2o

 

Boa noite!

O nosso tema de hoje é do Evangelho Segundo o Espiritismo, Capítulo IX: Bem-aventurados os que são brandos e pacíficos. É o item a Paciência.

Bom, esse texto, é de um Espírito Amigo, que veio a mensagem numa cidade da França em 1862 e Kardec colocou no Evangelho Segundo o Espiritismo.

A mensagem diz assim: Sejam pacientes. A Paciência também é uma caridade. E vocês devem praticar a Lei de caridade ensinada pelo Cristo, o enviado de Deus. A Caridade que consiste na esmola dada aos pobres é a mais fácil de todas.

Ou seja, a Caridade mais difícil é a caridade moral. E aí continua: Outra há, porém, muito mais penosa e consequentemente, muito mais meritória, a de perdoarmos aos que Deus colocou no nosso caminho, para serem o instrumento do nosso sofrer, e para pôr nossa paciência a prova. Coragem, amigos, vocês têm no Cristo o seu modelo. Ele sofreu mais do que qualquer de vocês e nada tinha de se penitenciar, ao passo que vocês têm de expiar o passado e se fortalecerem para o futuro. Sejam pacientes, sejam cristãos. Essa palavra resume tudo. Um Espírito Amigo, Havre, 1862.

Bom, esse tema sobre paciência, ele também está no Livro dos Espíritos, na questão 458, Kardec perguntou: O que pensam de nós os Espíritos que nos cercam e observam?

Porque conforme Kardec foi desenvolvendo o Livro dos Espíritos, foi se estabelecendo a vida espiritual e um dos pontos, é que os Espíritos estão por toda parte. Porque o Espírito desencarna, para onde ele vai?... Será que ele vai para um outro planeta?... Será que ele vai para uma colônia?...

Sim!... Alguns realmente vão!... Depende da evolução do Espírito. Mas a maioria dos Espíritos, quando desencarna, eles ficam aqui, no Plano Espiritual, mas no mesmo ambiente em que nós vivemos, por falta de uma evolução, tanto moral, quanto intelectual e sobretudo, porque após o desencarne, a maioria dos Espíritos, ainda se sente apegada ao plano material. Apegada principalmente à família.

A gente vê muito isso. Tem um livro que se chama: Memórias de um Suicida, de (autor) (Camilo) Castelo Branco, esse livro, ele conta a história de um Espírito que cometeu suicídio e sofreu muito no Plano Espiritual, no Umbral. E depois ele foi socorrido e o livro relata a dificuldade que ele tinha, por causa da saudade que ele tinha, a preocupação que ele tinha com a família e isso afetava muito o estado dele lá. Ele estava numa colônia, estava num hospital, estava sendo socorrido, mas a preocupação dele com a família, acabava prejudicando.

Outro livro também: Voltei, de irmão Jacob, psicografia de Chico Xavier, mesma situação.

E mesmo o livro: Nosso Lar, de André Luiz, também psicografia de Chico Xavier, nos relata dessa dificuldade do Espírito em conservar o equilíbrio depois que desencarna, mesmo sendo socorrido.

Ele é socorrido, ele é levado para uma colônia, mas a preocupação dele faz com que ele acabe voltando para a região onde estão os encarnados, aí se envolve com a família, tenta ajudar a família e nessa tentativa de ajudar, às vezes, acaba prejudicando mais ainda.

Prejudica a família e prejudica também o próprio Espírito. Porque ele poderia já estar recebendo uma ajuda para rememorar as reencarnações passadas, mas, no entanto, a mente do Espírito está muito presa aos acontecimentos da Terra e ele não consegue se libertar.

É por isso que, em muitos casos, quando o Espírito desencarna, é melhor que ele adormeça, que ele fique dormindo por um bom tempo. André Luiz aconteceu com ele também isso. Ficou dormindo um bom tempo para recuperar esse equilíbrio.

Bom, então nós chegamos a esse ponto da pergunta 458: "Os Espíritos que nos cercam e observam."

Porque eles estão ao nosso redor! Então, aí a resposta: Depende.

Porque a pergunta foi: O que pensam de nós?... Depende. Os levianos riem dos pequenos aborrecimentos que os pregam e zombam de suas impaciências. Os Espíritos sérios lamentam os revezes de vocês e procuram ajudar.

Então vejam que os Espíritos levianos... O que é um Espírito Leviano? É um Espírito que ainda não tem evolução. Ele não tem senso de responsabilidade. Ao invés de ajudar, às vezes, ele nem tem maldade. O que classifica a maldade?... A maldade é uma forma de vingança, ela é uma forma de egoísmo, ela é uma forma de alguém perseguir outra pessoa. Isso é maldade. Maldade é o interesse do egoísmo. Quem não tem egoísmo, também não tem maldade. Porque se ele não tem egoísmo, ele não pensa só nele. Se ele não tem egoísmo, então ele pensa também no próximo. Se ele pensa no próximo, então ele não tem a maldade.

Então o Espírito leviano é aquele que, mesmo sem maldade, por inconsequência, ele nos prejudica. E o interessante que nessa questão 458, já que os Espíritos responderam isso para o Allan Kardec, então ele complementou a pergunta, na 459, que necessariamente não tem a ver com paciência.

Paciência é a pergunta anterior. Mas só que é uma pergunta muito interessante e é continuidade, 458 e 459. Então ele perguntou: Os Espíritos influenciam os nossos pensamentos e atos?

E aí a resposta: Muito mais do que imaginam. Influenciam a tal ponto que geralmente são eles que dirigem vocês.

Vejam que situação! A que ponto os Espíritos influenciam na nossa vida. Porque a gente não enxerga, a gente passa desapercebidos disso e às vezes, muito das nossas dificuldades das nossas atribulações, nem são por nossas escolhas. É por influência dos Espíritos que querem nos prejudicar.

Bom, o fato, é que desta questão 459, que reflete isso, tem uma continuidade, que está na questão 530, bem depois. É uma pergunta longa e também tem uma resposta muito longa. Vamos analisá-la passo a passo.

Então a pergunta: Os Espíritos levianos e zombeteiros não podem criar pequenos embaraços à realização dos nossos projetos e transtornar as nossas previsões? Noutras palavras, serão eles os causadores do que chamamos pequenas misérias da vida humana?...

E aí a resposta: Eles se alegram em lhes causar aborrecimentos que representam para vocês provas destinadas a exercitar a paciência. Contudo, cansam-se, quando veem que nada conseguem.

Então vejam bem, porque, quando Allan Kardec fez a pergunta, já admitindo que então os Espíritos nos influenciam na nossa vida. Não foi respondido assim: Olha, para vocês se livrarem dessa influência dos Espíritos, é preciso fé, ou é preciso amor, ou é preciso caridade. Tudo isso é preciso! Mas o destaque não foi isso. O destaque foi simplesmente paciência! Daí a importância da paciência.

Só que a pergunta é longa e a resposta é longa. Aí, olhem só o que os Espíritos responderam: Mas não seria justo e nem acertado atribuir a eles todas as decepções que experimentam e de que vocês são os principais culpados pela própria irreflexão.

Porque nós temos Livre Arbítrio!... O livre arbítrio é que estabelece a nossa escolha! Então nós é que escolhemos, aceitar a influência!... Exatamente por isso, é que nós somos responsáveis. Nós aceitamos a influência e nós somos responsáveis.

Aí ele continua: Fiquem certos de que, se a sua louça se quebra, é mais por descuido de vocês do que por culpa dos Espíritos.

E é interessante que dá a impressão, que teve uma contradição!... Porque na 459 diz assim: Os Espíritos vos influenciam muito mais do que pensais, ao ponto de que é praticamente eles que vos conduzem.

Na 459. E aqui, na 530. Já amenizou a situação. Já falou: Olha, de fato, eles influenciam vocês, mas não pensem que eles são culpados de tudo. E mais ainda!... Diz assim...

Porque, se a gente for admitir que os Espíritos nos influenciam nos nossos atos e que praticamente são eles que nos conduzem, então a pessoa pode ficar meia neurótica com isso!...

Acha: Puxa vida!... E agora? Como eu vou fazer para me livrar desses Espíritos que estão me perseguindo, que estão me influenciando?... E aí, qualquer coisa que acontece, a pessoa já acha que é Espíritos. Qualquer coisa!... Ah, foram os Espíritos que provocaram isso!...

Bom, essa 530, já deu um panorama melhor da situação. Não é porque aconteceu que necessariamente foram Espíritos. E aí ele deixou bem claro aqui: Se cai um copo e ele quebra: Ah, foi um Espírito que derrubou!... Não, não foi não!... Foi você que descuidou mesmo!... Segurasse melhor, não colocasse na beirinha, o copo não iria cair!...

Então, nem tudo são os Espíritos. Primeiro: Porque nós temos liberdade de escolha!... Nós que escolhemos, mesmo que um Espírito esteja nos influenciando, nós temos liberdade de escolha!... Nós podemos simplesmente não seguir a inspiração que ele está fazendo.

É só a gente ter o quê?... Paciência!... Não ser apressado!... A impaciência faz com que a gente tome decisões erradas! E só ter paciência, pensa com calma e ver: Espera aí!... Não é bem assim não!... Se não é bem assim, então é de outra forma. Então por que eu estou pensando desse jeito?... Porque é um Espírito que está interessado em influenciar desse jeito!...

E voltando lá na pergunta, na 459...

Eu tenho falado isso, já em várias vezes, dependendo da pergunta, a resposta pode ser: Sim e dependendo da pergunta, a resposta pode ser: Não. No mesmo assunto! Absolutamente a mesma coisa! Mas dependendo da forma como é feita a pergunta, influencia na resposta!...

Então vejam só a pergunta de Allan Kardec: Os Espíritos "influenciam"... Não determinam não!... Influenciam em nossos pensamentos e atos?...

Essa que é a questão: Pensamento é uma coisa, ato é outra!... Então Kardec fez a pergunta e colocou na mesma pergunta coisas que são antagônicas!... Porque nem tudo que nós pensamos, nós fazemos! O que é o ato?... O ato é a ação, já algo que foi feito!...

A gente pensa uma coisa, mas não faz!... Ou, a gente faz coisas e nem pensa!... Quer dizer: Pensamento e ato, necessariamente, não estão numa mesma sequência. Na verdade, são às vezes, até incompatíveis.

Porque, não é porque eu pensei em fazer o mal, que eu já vou ser condenado como se tivesse feito o mal!... Oras! Se pensar o mal, não é fazer o mal, então não é porque pensou que vai ser condenado. É porque, se fizer o mal, aí vai ser condenado.

Agora, pensar no mal... Com licença. Então pensar no mal então é isento?... Não!... Jesus mesmo disse: Nós respondemos pelos nossos pensamentos; pelas nossas palavras e até pelos nossos pensamentos!... E até pelos sentimentos também!... (Mt, 5-28).

Mas isso, de acordo com o grau de evolução. Nós estamos muito longe ainda em evolução, para nos preocuparmos e nos defender em nos purificar pelo pensamento. Jesus disse assim: A cada dia basta o seu mal. (Mt, 6-34)

Ou seja, na nossa jornada evolutiva, não adianta a gente se preocupar em corrigir o pensamento, quando na verdade, a gente tem que se preocupar, agora, nesse momento, é corrigir (inibir) os nossos atos. Primeiro corrige os atos, (não deixar que o pensamento chegue a ser um ato), depois corrige o pensamento.

Bom, então esse: "influenciam a tal ponto que geralmente são eles que dirigem vocês. " Aos atos?... Não!... É que ele respondeu à pergunta e a pergunta é "pensamento". Então no que eles influenciam? Nos pensamentos.

Na pergunta 943, Allan Kardec perguntou assim: Donde nasce o desgosto da vida, que se apodera de certos indivíduos sem motivos admissíveis?

E aí, a resposta: Efeito da desocupação.

Porque hoje em dia, está tão em moda a depressão, o suicídio. Efeito de desocupação. O que é desocupação?... Falta de trabalhar!... Vai trabalhar, que não vai ficar pensando bobeira e não vai ter esse desgosto da vida.

E aí continua: Da falta de fé!...

Quem tem fé, quem tem uma religião, também não vai ter esse desgosto na vida, que é supostamente sem motivo.

(Continuando:) E também da saciedade.

Sabe? Quem está saciado de tudo, tem dinheiro à vontade, não trabalha, acaba pensando bobeira.

(Continuando:): Para aquele que usa de suas faculdades com objetivos úteis e de acordo com as suas aptidões naturais, o trabalho nada tem de árido e a vida flui mais rapidamente. Ele suporta as atribulações com tanto mais paciência e paciência, quanto age com o intuito da felicidade mais sólida e mais durável que o espera.

Por que eu escolhi hoje falar sobre paciência? Por causa de 2 ditados que a gente vê frequentemente. As pessoas falam assim: A perdi a paciência!... Na verdade, a paciência é uma virtude e não um objeto; portanto, não pode ser perdida. Ninguém perde a paciência!... Não é um objeto!... É uma virtude!...

O Espírito não retrograda. Não tem retrocesso. Nós estamos sempre em evolução. Então jamais alguém vai perder a paciência. Mas é errado falar: Perdi a paciência!... Não!... É uma frase do nosso linguajar. Mas que na verdade, não reflete a realidade. Sendo uma virtude, (a paciência) precisa ser desenvolvida e ampliada a cada dia, através da vivência com outras pessoas e nos acontecimentos da vida.

Por consequência, a paciência é maior ou menor de pessoa para pessoa, de acordo com a evolução espiritual de cada um, mas por menor que seja, jamais poderá ser perdida. Essa que é a questão!... Tem Espírito que já é mais evoluído, então ele tem mais a virtude da paciência desenvolvida. Tem Espírito que ele é menos evoluído, mas ele tem paciência. Ele não perde.

Outra frase: Quem perde a paciência nunca teve!... Também é uma frase muito errada que as pessoas falam. Por quê?... Porque conforme já foi explicado, a paciência não é um objeto e não pode ser perdido.

Importante saber que pode ser ignorado. Aí que está a questão!... Por nossas escolhas, podemos deixar de lado as virtudes, por exemplo: compreensão, tolerância, paciência, humildade, perdão e até caridade e escolhemos seguir os defeitos: como intolerância, vaidade, falsidade, mentira, prepotência, preconceito e o irmão mais velho: o orgulho!...

Então nós nunca perdemos a paciência. Nós temos, pelo livre arbítrio, o poder de escolha!... Então nós escolhemos deixar a paciência de lado, por menor que ela seja, e seguimos os nossos defeitos.

"Quem perde a paciência nunca teve." De certa forma, a afirmação: Quem perde a paciência, nunca teve, fere frontalmente a virtude da caridade, pois desrespeita o esforço e progresso lento e individual de cada Espírito.

Por isso que não pode falar: Ah, quem perdeu a paciência é porque nunca a teve. Não!... Quem resolveu não seguir a paciência, foi a escolha da pessoa!... E a gente tem que respeitar isso!... E a pessoa, pode ser que a paciência dela seja pequena, porque ela é um Espírito em evolução. E se é um Espírito em evolução, que ainda tem muito o que aprender, tem que ter respeito por isso!... Por isso que essa frase é errada: Quem perde a paciência nunca a teve.

Para finalizar, uma frase na carta de Paulo aos Romanos, no capítulo 8, versículo 25: Mas, se esperamos o que não vemos, com paciência o aguardamos.

Porque, Paulo, tem uma frase muito interessante dele, que (ele) falou assim: Se a nossa esperança em Cristo se resume a essa vida, então somos os mais infelizes  dos homens. (1Co, 15-19).

Porque, Paulo sabia, que todo sofrimento que ele tinha, nessa vida presente, não iria refletir a esperança que ele tinha na vida futura! Ele tinha consciência da vida futura, (Tt, 1-2), da vida após a morte!

Por isso que ele também falou essa frase aqui: "Mas se esperamos o que não vemos. "

O que não vemos?... O mundo espiritual!... Esperava o que não via. Com paciência o aguardamos!

Então, que Deus nos Abençoe!...

Obrigado!

FIM

domingo, 22 de janeiro de 2023

OS 4 PILARES DO EQUILÍBRIO

 Explicação: O Texto abaixo tem origem na Legenda de uma Palestra Espírita publicada no Youtube em 29/12/2018, portanto, não segue o refinamento da linguagem escrita, pois é fruto de linguagem coloquial espontânea.

Link do Vídeo original: https://www.youtube.com/watch?v=qP7d56W7t-o

Boa noite!

Bom, esse tema, ele é uma... Ele ocorre, ele foi feito, essa palestra (preparada), já há alguns meses, em função do mês de setembro (2018), que foi destinado a várias palestras, várias ações, com relação ao Suicídio.

Então esse tema é continuidade do que vem sendo falado desde o começo de setembro. Inclusive, numa palestra anterior, foi falado sobre a fé, porque conforme nós vimos, numa citação anterior, do Evangelho Segundo o Espiritismo, um dos motivos do suicídio, é a falta de Fé!

E na palestra anterior, que nós vimos, nesses últimos 3 meses, nós vimos que não é só questão de fé em Deus. Existem 4 tipos de Fé:

(1) - Fé na própria vida,

(2) - Fé na própria pessoa,

(3) - Fé em Deus,

(4) - E Fé também na Ciência.

Então, mas não é só (ausência de) Fé que define a ocorrência do Suicídio. E pensando nesse tema, foi que eu elaborei essa palestra de hoje, que é: Os 4 Pilares do Equilíbrio.

Porque, toda vez que uma pessoa se suicida, além da falta de Fé, ela demonstra falta de equilíbrio. Então que nós veremos hoje é como nós podemos preservar esse equilíbrio, no nosso dia a dia, na nossa vida, o que pode nos chamar atenção de que nós estamos correndo risco de chegar ao desequilíbrio. É isso que nós veremos hoje.

Bom, os 4 pilares do equilíbrio:

O primeiro pilar é reencarnação e família. É baseado no Evangelho Segundo o Espiritismo, capítulo IV: Ninguém pode ver o reino de Deus se não nascer de novo.

Então, na verdade, a família é o principal pilar do equilíbrio. Então nós temos aqui (a imagem na tela) de uma mesa, o equilíbrio e a família.

A família é o primeiro pilar. E a reencarnação vem junto também, conforme nós veremos a seguir, na citação do Evangelho Segundo o Espiritismo, no referido capítulo IV, Item 18:

No espaço, os Espíritos, formam grupo ou famílias, entrelaçados pela afeição, pela simpatia e pela semelhança nas inclinações. Ditosos por se encontrarem juntos, esses Espíritos se buscam uns aos outros. A encarnação, apenas momentaneamente os separam, porquanto, ao regressarem a erraticidade novamente se reúnem, como amigos que voltam de uma viagem.

Então a verdadeira família... A família material é importante, ela é fundamental, ela é o pilar do equilíbrio na nossa vida física. Mas a nossa grande família é a família espiritual. É de lá que nos saímos e reencarnamos. A reencarnação é uma base, é um pilar da Doutrina Espírita.

Nós vivemos e não apenas durante uma vida. Nós morremos na carne, voltamos para o Plano espiritual e reencarnamos numa nova existência, para dar continuidade no nosso aprendizado.

Porque a gente sabe que numa vida apenas, não é possível atingir a perfeição necessária. É impossível numa vida só. Mesmo se fosse com relação apenas... ...porque nós evoluímos em moralidade, ou seja, em sentimentos e nós evoluímos em intelectualidade, ou seja, em conhecimento.

Pela questão da moralidade é impossível a uma pessoa atingir todas as virtudes numa reencarnação só. Assim como também é impossível atingir todo o conhecimento. A pessoa, no máximo, vai ficar louca de tanto estudar e não vai conseguir isso. É por isso que existe a reencarnação.

Bom, nesse mesmo capítulo IV, na passagem do item 18, continua: Muitas vezes, até uns seguem a outros, na encarnação, vindo aqui, reunir-se numa mesma família ou num mesmo círculo, afim de trabalharam juntos pelo seu mútuo adiantamento.

Então a família é o 1º pilar do equilíbrio. Isso que é importante que as pessoas tenham conhecimento, tenham a consciência disso, porque muitos acham assim: Ah, eu cresci, eu sou adulto, eu não preciso mais da família. Ah, eu não me dou bem com o meu pai, eu não me dou bem com a minha mãe. Ah, eu não me dou bem com o meu irmão, eu não me dou bem com o meu primo. Seja lá o que for!

Mas a verdade, é que quando acontece alguma grande provação, alguma grande necessidade, o pilar que nos sustenta, é a família! É pai, é mãe, é irmão, pode ser aquele irmão que mais lhe espinhava! Pode ser aquela irmã que mais lhe espinhava! Mas numa grande provação, numa grande necessidade, é a família, alguém da família que vai dar apoio.

Por isso que o pilar da família é o primeiro que estabelece o equilíbrio. Tanto é que, quando o Espírito reencarna... Aquele corpo velho, de uma vida passada, esse é a parte material, esse se dissolve, esse acaba, o Espírito não morre, o Espírito sai do corpo... Quando reencarna, esse Espírito é ligado ao corpo que vai nascer, recebe um novo corpo. Não é o mesmo não! Esse novo corpo é pequenininho, uma criancinha, que nem aquela ali, totalmente indefesa! Totalmente dependente da mãe, dependente dos cuidados da família.

Então o primeiro pilar do equilíbrio é a família.

Aí depois vem o segundo pilar: Isso está no Evangelho Segundo o Espiritismo, no capítulo I: Não vim destruir a Lei, é o capítulo, que é a Ciência e a Religião.

Então o equilíbrio: (1) Família e (2) Religião.

Ciência e Religião. As pessoas acham assim: Que Religião não é importante. É um grande erro esse raciocínio! E tem pessoas que são ateus, não acreditam em Deus. Não têm religião. Então que acontece com elas? Se são 4 pilares, toda a estrutura dela, está se baseando em apenas três! Se algum desses outros pilares, tipo assim, a família por exemplo, se distancia da família, sobra só dois pilares.

Ela fala que ela é ateia, ela não acredita em Deus. Esse é o raciocínio dessa pessoa. Ela acha que não precisa de religião. Na verdade, a religião é um grande pilar de sustentação do equilíbrio. A religião é que ensina a pessoa que ela não é Deus! Que ela não é tão forte que nem ela pensa.

A religião é que ensina a pessoa de que ela precisa de algo mais: Ela precisa de Deus, Ela precisa de ter um norte, uma orientação. Quem acha que não precisa de religião, ele está acreditando apenas em si, naquilo que ele estuda, naquilo que ele entende. Mas e se ele estiver errado?... E se surge uma situação que para ele é nova?... Nunca aconteceu!...

Pode ser que ele vai fazer uma escolha... A nossa vida é cheia de escolhas! Nós sofremos as consequências pelas escolhas erradas e nós recebemos os méritos pelas escolhas certas. Um acidente de trânsito, que nem nós vimos essa semana aqui em Campo Grande (MS): Uma discussão de trânsito, a pessoa fica nervosa, entra no carro e avança com o carro em cima da outra pessoa e mata a outra pessoa!... Tira a vida da outra pessoa!... As vezes era um acidente simples de trânsito, fácil de resolver!... Mas pela escolha da pessoa naquele momento, gera um grande transtorno!...

É por isso que a gente não pode confiar apenas nos nossos sentimentos, apenas no nosso conhecimento. É onde encaixa a religião!... A religião vem e nos fala: Olha, você tem que ser tolerante. Olha, você é limitado, você não sabe tudo, você é imperfeito, você tem que ter mais paciência. Isso a religião vem nos ensinar.

Bom, nesse capítulo I, diz assim: A ciência e a religião são as duas alavancas da inteligência: Uma revela as leis do mundo material, a outra, as do mundo moral.

Então veja que não adianta só o conhecimento, porque o conhecimento só vai atingir o lado material, sem uma religião. A religião é que permite conhecer esse lado moral. E por moral, também entende o lado espiritual.

Eu vou voltar naquela citação do capítulo IV. A gente ainda vai ver ela em todos os pilares.

Muitas vezes, até uns seguem a outros na reencarnação, vindo aqui reunir-se numa mesma "família". É o primeiro pilar. Ou em um “mesmo círculo”. Aí onde entra a religião.

Porque pode ser que a pessoa, esteja num local muito distante de onde nasceu, longe da sua família. Então esse pilar de sustentação do equilíbrio vai estar comprometido. Mas se ela tem uma religião, ela vai na Igreja, ela vai no Centro Espírita, ela vai no Templo, ela vai fazer as suas orações e (isso) vai acalmá-la e vai entrar em contato com outras pessoas. Isso é o que faz o equilíbrio, dentro daquilo que foi dito no início, da nossa grande família espiritual. Então isso aqui é continuação.

Veja que a nossa grande família espiritual nos acompanha na família (física), nos Espíritos que reencarnam ao nosso lado, para nos dar sustentação, que podem, às vezes, nos contrariarem, porque, às vezes, a gente está errado!... E se o Espírito reencarnou para nos ajudar, ele vai ser omisso?... Se for omisso, não está ajudando!... Então ele vai nos espinhar mesmo!... Ele vai falar: Você está errado!... Você não pode fazer isso!... Então são Espíritos da nossa grande família espiritual que reencarnaram na nossa família (física) para nos ajudar. Ou num mesmo círculo!... E nesse mesmo círculo entra a religião, que é então o segundo pilar.

O terceiro pilar: Do Evangelho Segundo o Espiritismo, capítulo I: Não vim destruir a Lei. A nova era e o trabalho.

O terceiro pilar, é o trabalho. Nova era, é nova mensagem, novo conhecimento, nova perspectiva. Por exemplo, uma religião é uma nova era, nova perspectiva.

E o trabalho é o pilar. Por que o trabalho é um pilar?... Porque se a pessoa está longe da família, então um pilar está comprometido. Se a pessoa está desligada da religião, um 2º pilar de equilíbrio está comprometido. Mas se ela tem um trabalho e ela se dedica a essa trabalho, a mente dela está ocupada. Ela não tem tempo de ficar raciocinando: Ah, como eu sou infeliz!... Ah, eu sou o homem mais infeliz do mundo!... Tudo está contra mim!... Não abre porta para pensamento negativo. A mente está ocupada.

E fora isso... ...no trabalho, as pessoas se relacionam, fazem amizades. Quantas vezes... ...às vezes, no trabalho, se a gente for analisar bem, a gente tem mais amigos do trabalho, do que de família, sabe?... Às vezes, até de religião.

Ah, eu vou me encontrar esse final de semana, eu vou almoçar com a família de fulano nesse final de semana, que é o meu colega de trabalho, que é o meu chefe!

Então, fora o fato, de que nós reencarnamos para nos melhorar, em conhecimento e em virtudes. Como nós vamos nos melhorar em virtudes sem se relacionar com outras pessoas?... Porque é fácil falar assim: Ah, eu sou bonzinho!... Não, eu sou tolerante!... Ah, eu sou um poço de paciência! Mas de repente, lá no trabalho, aí que ele realmente vai provar que ele é um poço de paciência, no relacionamento com as outras pessoas.

Então o trabalho... ...fora que o trabalho possibilita renda! A renda é que determina um círculo de atividade da pessoa, que ela nem vai pensar em suicídio!... Porque o suicídio é um dos crimes mais grave que existe!

Porque, estima-se que há em torno de 30 bilhões de Espíritos girando em torno do Planeta Terra. Encarnados não tem 8 bilhões (2018). Então a quantidade de Espíritos esperando para reencarnarem é muito maior do que as possibilidades humanas de receberem esses Espíritos a reencarnarem.

Então enquanto uns estão reencarnando e reencarnando por quê?... Porque mostraram um melhor preparo, um arrependimento: Ó, Deus, eu errei!... Eu briguei com o meu pai, briguei com a minha mãe, eu estava errado!... Eu briguei com o meu vizinho, eu estava errado!... Eu quero reencarnar, eu vou ser bom para o meu pai, eu vou ser bom com minha mãe, eu vou fazer as pazes com o meu vizinho, eu vou trabalhar, não vou reclamar!... Então (Deus) leva em consideração esse arrependimento e permite a reencarnação.

Ele reencarnou, de repente, dez, quinze, ficaram lá esperando para reencarnarem!... E aí quando ele reencarna, comete suicídio?... Então antes tivesse dado a oportunidade para outros. O tempo que ele desperdiçou!

Difícil não é voltar lá, para a família espiritual. A morte é rápida! Difícil é reencarnar!... Olha a criancinha ali, quanto tempo vai levar para crescer, para ser um adulto, para tomar consciência de si mesmo?...

Não sabe falar, depende de tudo para se alimentar, não sabe escrever, não saber ler, não sabe trabalhar, não tem um ofício. Quanto tempo vai levar?... Difícil realmente é reencarnar.

Bom, o trabalho é o 3º pilar de sustentação do equilíbrio.

Do Evangelho Segundo o Espiritismo: Os grandes Espíritos, mensageiros divinos, sopram a fé, para que todos vós, obreiros esclarecidos e ardorosos, façais ouvir a vossa voz humilde, porquanto, sois o grau de areia, mas sem grau de areia, não existiriam montanhas. Assim pois, que essas palavras, somos pequenos, careçam para vós de significação. A cada um, a sua missão, a cada um, o seu trabalho.

Então cada um de nós: Temos o nosso trabalho e nós estamos construindo alguma coisa, sabe?... Nos relacionamentos do dia a dia, seja qual for o nosso trabalho. E nós não somos pequenos, porque o grau de areia é que faz a montanha.

Voltando na naquela mesma citação, lá do item 18: Muitas vezes, até uns seguem a outros na reencarnação, vindo aqui reunir-se na “família”, ou num “mesmo círculo”, afim de trabalharem juntos!...

O trabalho é o 3º pilar de sustentação do equilíbrio.

E por fim, o 4º pilar: Do Evangelho Segundo o Espiritismo, capítulo XXII: Não separeis o que Deus juntou. Casamento e amor.

Então, nasceu, uma criancinha, dependia totalmente do pilar da família. A família, também é responsável por ajudar essas crianças a seguir uma religião. O pai e a mãe, têm a obrigação de dar também para as crianças, aos jovens, o ensinamento religioso.

Se quando crescer, for adulto, resolver que não quer aquela religião, e que quer outra religião, o importante é que tenha uma religião. Porque nessa religião que ele vai se sentir bem, ele vai se relacionar com outras pessoas e vai se relacionar com Deus!... Cada um tem o seu momento na jornada evolutiva. Então se ele acha que outra religião é melhor agora, que seja para ele! Mas o importante é que os pais ajudem os filhos a ter noção de religião, de relacionamento com Deus.

Então pai e a mãe, além do pilar da “família”, ajuda a estabelecer o pilar da “religião”. E a criança vai crescer, vai se habilitar para o “trabalho”, e vai ingressar no trabalho que é o 4º pilar (erro), (certo) o 3º pilar do equilíbrio.

E posteriormente, ele vai querer também... ...porque nós somos limitados, nós somos incompletos. E conforme disse a mensagem: Muitos Espíritos reencarnam juntos, para nos ajudarem. Como assim? Reencarnam juntos? Então reencarna um, como homem, reencarna outro, como mulher, vão se conhecer e vão se casar. Aí onde o casamento entra, como um pilar de sustentação. Então, casamento e amor. Não é só casamento, é amor também.

Então a família, o trabalho, a religião e o amor, é que estabelecem o equilíbrio.

Do Evangelho Segundo o Espiritismo, capítulo XXII: No casamento, o que é de ordem divina é a união dos sexos, para que se opere a substituição dos seres que morrem.

Então vejam só: No casamento, o que é de ordem divina, é o relacionamento, para que tenha a substituição daqueles que estão desencarnando. Se tem 30 bilhões de Espíritos lá, se o homem e a mulher não tiverem filhos, como que vai dar oportunidade para esses Espíritos reencarnarem?

Bom, então nós estabelecemos uma premissa interessante: Que casamento, tem que ser entre homem e mulher!... Por que?... Porque senão não permite a substituição dos seres (humanos) que morrem.

Só que isso tem continuidade: Mas, as condições que regulam essa união são de tal modo humanas, que não há, no mundo inteiro, nem mesmo na cristandade dois países onde elas sejam absolutamente idênticas.

O que é humano, então? As condições que regulam o casamento. O que é de ordem divina?... O casamento então é humano! O casamento é humano. O que é de ordem divina?... A necessidade de procriação! Isso é de ordem divina.

Mas só que não termina. Estão vendo esses três pontinhos aqui?... É porque continua: E tem o "mas", porque sempre um "mas": Mas, na união dos sexos, a par da lei divina material...

A par! Por que a par? Por ambos andam lado a lado, que então em grau, no mesmo grau!...

A par da lei divina, comum a todos os seres vivos, há outra lei divina, imutável como todas as leis de Deus, exclusivamente moral: a lei de amor!...

Lei de novo. Então, o casamento é uma lei divina, e tem necessidade de ser entre um homem e uma mulher por questão de procriação. Mas a par disso, tem a lei de amor. Então é 50% casamento e 50% amor.

E no Livro dos Espíritos, quando indagado sobre isso, o que foi respondido é o seguinte: Que o casamento é a união de dois seres. (297, 386, 695, 936, 939).

Não falou de um homem e uma mulher. Por que?... Porque há mulher que pode casar com mulher. E a homem que pode casar com homem. Eles vão estar perfeitos?... Não!... Porque se é 50% de um lado e 50% do outro, então no máximo que eles vão conseguir é 50% perante Deus. (Exceto se adotarem).

Quem vai conseguir 100%?... Então o homem e a mulher que se casam e têm filhos e amam os filhos, educam os filhos e são bons para os filhos. Então esses atingiram 100%!...

Um homem e uma mulher que casam por egoísmo, por simplesmente buscar prazer e não têm filhos, o que eles conseguem? No máximo 50%!... Casou e de repente, nem isso não consegue!... Porque, às vezes, casa por ambição, casa por interesses materiais, ou seja, não tem nem a presença do amor!... Então o que tem? Então 10%?...

De repente, então uma mulher que casa com outra mulher, de repente, pode até ter mais!... (Se adotarem). Porque se têm amor, no mínimo já garantiu 50%. Essa é a lei de Deus e a lei de equilíbrio, porque se o casamento e o amor é um ponto de equilíbrio, se uma mulher sentiu esse amor por outra mulher, ou um homem sentiu esse amor por um outro homem, ele está buscando o equilíbrio dele! Esse pilar do equilíbrio.

De repente, de que iria adiantar para ele falar: Eu sou homem e vai ficar assim. De repente, a família, o pilar da família está comprometido; de repente, o pilar da religião está comprometido; de repente, o pilar do trabalho está comprometido. E aí não tem amor, tem total desequilíbrio!...

Que nem nós vimos acontecer esse ano, há cerca de 30 dias, lá em São Paulo, um senhor, 48 ou 49 anos, dentro de uma igreja, matou quatro pessoas e se matou. Religião estava fora, porque ele condenava a religião do pai dele. Ele vivia com o pai dele de favor, com quem ele era brigado, não gostava porque achava que o pai dele estava errado, por seguir uma religião. Então pilar da religião, fora. Pilar da família? Fora, porque era brigado com o pai. Pilar do Trabalho? (Fora). Ele era muito inteligente. Era um homem inteligente, era um homem bonito, um homem que foi muito vaidoso na juventude, teve a opção de casar com muitas pessoas, mas por vaidade, não quis! Quis ficar solteiro! Então pilar de relacionamento, casamento e amor?... Não! Por fim, o que tinha? Nada!... Só o desequilíbrio e o desequilíbrio levou ele ao suicídio e se não bastasse, ainda tirou a vida de 4 pessoas.

Bom, então voltando naquela nossa citação, nós vemos que no fim aqui, ele fala (Registra): Juntos pelo seu "mútuo" adiantamento.

Essa passagem estabelece os 4 pilares.

Uns segue a outros na reencarnação, vindos aqui reunir-se numa mesma "família", ou num "mesmo círculo", que é a "religião", afim de "trabalhar", que é o "trabalho", juntos para o seu "mútuo" adiantamento. Mútuo adiantamento.

Bom, então isso estabelece o equilíbrio humano. Os 4 pilares do equilíbrio humano: Trabalho, família, amor e religião.

Para o perfeito equilíbrio e a felicidade precisa de todos. É possível viver sem algum)? É!... Já falei que é. Quem comete suicídio é porque esses 4 pilares já foram perdidos. Quem se sente perdido na vida é porque esses 4 pilares já foram corrompidos.

E aqui algumas virtudes que podem reforçar esses pilares. Humildade e dedicação para o trabalho é necessário. Família: Perdão e respeito é necessário. Amor: Tolerância e caridade. Religião: Fé e esperança. Bom, tudo isso, em função do que foi explicado no início, do suicídio.

Isso aqui (na tela) é uma pesquisa que foi feita por uma professora da Unicamp, uma psiquiatra, Neury Botega. Isso foi feito em 2011: O problema em números no Brasil, taxa de suicídios!

Vejam que o Mato Grosso do Sul está entre os Estados que mais têm suicídios. Só perde para o Rio Grande do Sul, como se “perder” fosse alguma vantagem.

E o interessante, a questão dos pilares do equilíbrio, como é que (sem) os pilares influência no suicídio: Homens: 8, Mulheres: 2. Então em cada 4 suicídios, 3 são de homens. Porque homem é que se distancia mais da família. Homem é que é mais bruto: "Eu vou ficar com esse negócio de amor? Eu não!" Então não estimula a afeição. Homem é que quando perde o emprego... Homem age assim: A minha função é o trabalho. Eu que trago dinheiro para casa. Aí de repente, perde o emprego, tirou o tapete, puxou o tapete do homem. O alicerce foi embora. Aí acaba acontecendo isso: Maior (índice) de suicídio.

Outro, isso aqui perante o mundo: Então o Brasil é até pouco. Em cada 100 mil pessoas, em cada 100 mil pessoas 5 se suicidam no Brasil. Será que é pouco?...

Eu me lembro de um comercial, da Austrália, onde perguntaram para um senhor, na rua (auditório): Escuta, aqui na Austrália, 300 pessoas morrem por ano em acidentes de trânsito; quanto que o senhor acha que deveria ser aceitável?...

E a pessoa respondeu: Uns 100, não é?... De 300 baixou para 100. Uns 100!...

E a repórter falou: Então tá!... Olha, não conseguimos juntar 100 de seus parentes, mas o que nós conseguimos juntar, vamos trazer. Aí chamou e entrou pai, mãe, filho, primo, irmão, avô... E a pessoa arregalou os olhos e a repórter perguntou de novo: Então, qual o número que você acha que seria aceitável?...

Zero!... Pois é. Zero! Esse seria o número aceitável. Assim como de suicídio também!... A cada 100 mil, quantos seriam aceitáveis? Zero!...

Mas interessante que em outros países (esse número triplica) e em países que considerados muito desenvolvidos: Japão, Finlândia, Bélgica, por que?... Falta os pilares do equilíbrio.

Afinal, o que falta em sua vida? Trabalho, família, amor ou religião?...

Deus nos abençoe.

FIM