Eis um
assunto complexo, difícil de se chegar a um consenso, uma vez que dele derivam
uma enorme variedade de aspectos e comportamentos.
Através
dos tempos, alguns fatores determinaram pontos comuns de compreensão, pelo
menos para a maioria. Por exemplo, sexo já não é visto como prática pecaminosa
e condenável por Deus. Por outro lado, em consequência, deturpações surgiram ao
ponto de uma relação sexual ocorrer exclusivamente por prazer, sem qualquer
sentimento, ligação afetiva e mesmo respeito mútuo. Evidentemente este
comportamento é infrutífero e tal relação não acrescenta e pouco satisfaz,
aumentando a necessidade da incansável busca. Tal prática, sem parceiros fixos
e sentimentos, no fundo é apenas uma masturbação a dois.
Em
verdade, mais do que nunca, hoje em dia fica evidente a virtual ligação que
existe entre mente e sexo. Muitos o buscam por feroz dependência, numa
demonstração de desequilíbrio, próximo à insanidade, apesar da aparente
naturalidade externa.
A prática
excessiva, fora de controle, demonstra o domínio do corpo sobre a mente. Onde
não há crescimento em virtudes e evolução intelectual, há estagnação,
desperdício, vegetação e trevas. Por outro lado, a ausência da prática sexual
necessita de uma atividade intelectual muito grande ou muito equilíbrio
espiritual, uma vez que a energia sexual, quando reprimida, pode gerar sérios
distúrbios, tal um alimento não digerido pelo organismo, chegando a gerar
desvios de natureza. Fora estes fatos, quando praticada por amor, vontade de
proporcionar felicidade, o ato sexual aumenta o prazer por viver, ativa a união
e confiança, além de manter a perpetuação da vida física para a espécie humana.
Realmente
é difícil um consenso. Entretanto, é natural que cada estudioso do assunto
tenha sua opinião. A maior evidência de desequilíbrio mental e carência
afetiva, como diria Freud, talvez seja a homossexualidade, talvez acima de certos
desvirtuamento dos seres humanos obcecados e viciados em sexo.
Não se
trata de uma opinião irrefletida contra a pessoa homossexual, em sua qualidade
de ser humano, com retaliação, perseguição e humilhação, como fariam os
verdadeiros preconceituosos e homofóbicos. Entretanto, em minha opinião, a
maioria dos homossexuais, seja de origem masculina ou feminina, são pessoas
doentes em espírito, fracas de equilíbrio espiritual, carentes de sentimentos,
perturbadas por traumas e intimamente inseguras. Isto independente de supostos
desvios ou falhas genéticas, uma vez que o corpo molda-se em função da
atividade mental do espírito, antes de nascer, quando os gametas recém iniciaram
o processo de gestação. E sendo uma classe humana expressiva, acredito que isso
explica a presença de espíritos evoluídos em seu meio, quais missionários de
luz, por amor de Deus. Mas a presença dos bons não anula o erro de outros
exibicionistas, depravados e desrespeitosos.
José Nunes Sobrinho
Campo Grande - MS
16/07/1995
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